quarta-feira, 10 de julho de 2013

Eu nunca vou esquecer

Naquele cenário que um dia seria uma grande construção ele disse: ‘um dia estaremos aqui de novo e lembrando deste momento’. Ela sorriu e ele completou: ‘Eu nunca vou esquecer!’  – Ela acreditou!

Acreditou no sentimento sincero, e no desejo escondido. Na vontade de chegar, na coragem de fugir. Na esperança do sim, na realidade do não. – Ela percebeu!

Percebeu que esforços nunca são em vão, mas que em (apenas) uma via é ilusão. – Ela entendeu!

Entendeu que a vida é vivida como se pode, não como se quer. – Ela quis!

Quis que as vontades do mundo andassem de mãos dadas com as suas. – Ela pediu!

Pediu que fosse compreendida. – Ela esqueceu!

Esqueceu que uma andorinha só não faz verão. – Ela desejou!

Desejou voltar no tempo e controlar o coração. – Ela fingiu!

Fingiu estar tudo bem, quando seu mundo caía. – Ela sonhou!

Sonhou que tudo poderia ser diferente. – Ela achou!

Achou seria fácil evitar o inevitável. – Ela descobriu!

Descobriu que nenhum pensamento é eterno, já que nem o sentimento é.

 – Ela despertou! – 




Eu nunca vou esquecer – disse Peter Pan para Wendy!


sábado, 12 de janeiro de 2013

O ciclo em um ano



Há pouco mais de um ano escrevi sobre minha expectativa para 2012. Ao final do texto ressaltei: “espero daqui a um ano dizer que tudo foi melhor que eu imaginava”. E nenhuma frase melhor explicaria tudo o que eu vivi neste último ano.
2012 foi mais do que um ano de esperança, foi um ano de descobertas. Descobertas essas que começaram por mim.
2012 me trouxe o sorriso sincero. O companheirismo. A união.
2012 foi o ano de aproximar quem tava longe, e de afastar quem já não era necessário. Ressaltar a melhor parte. Analisar mais e julgar menos.
2012 me presenteou com o acaso.
2012 me ensinou o verdadeiro sentido de viver ‘um dia de cada vez’. Como um marinheiro que chega a um porto novo, todos os dias.
2012 foi acolhedor.
Finalmente 2012 terminou leve... Sem as turbulências que o iniciaram. Talvez devagar, para alguém que ansiava por poder dizer logo que tudo tava dando certo, mas no tempo certo para dizer que tudo valeu a pena.

quinta-feira, 10 de maio de 2012

GPS mode on




Ninguém disse que seria fácil. Mas esqueceram de me avisar que doía.
A nova vida começou... E por mais que eu tente acreditar que ainda é cedo para se desesperar, não tem como não olhar para trás e ver o que deixei lá!
E de repente acordei de um sonho. E de repente estava só.
Longe de casa, longe do meu quarto, da minha cama, dos meus pais, da minha família, dos meus amigos...
A cada amanhecer as mesmas dúvidas: onde estou? Quem são essas pessoas? Para onde estou indo? Como chego?
GPS mode on! (Como seria perfeito se ele funcionasse para tudo nessa vida).
Será que o caminho é curto, ou é mais uma vez a pressa batendo na porta?
Enquanto isso eu vou desenhando, vou criando, vou nomeando minhas ruas, meus bairros, fazendo meus trajetos... Enquanto isso, vou moldando o mapa da minha vida. Do meu mundo!

sábado, 31 de dezembro de 2011

Graduada




Olhando velhos post’s reparei que muito comentei sobre meu drama com o TCC. O bendito monstro que me martelou a cabeça por mais de um ano. Como Davi, venci aquele que aparentava ser “maior” do que eu. E descobri que o que era grande mesmo era a minha insegurança.

Enfim, em Junho de 2011, eu consegui! Com o tema TV Digital viajei no mundo da telecomunicação. Muito além de qualquer coisa que um banco de faculdade me ensinaria... E falei e escrevi muito menos do que gostaria sobre o assunto. Mas finalmente lá estava ela, a minha monografia com o título: “A chegada da TV Digital no Oeste Paraense – Conceitos e Perspectivas”.

A tranquilidade com qual cheguei em cima da hora e apresentei o meu trabalho, nada pareciam com a ansiedade da espera do resultado. Mas nada como estar segura do que aprendi e falei. No final, nota 9. Menos do que esperava, mas de saco cheio para ainda ter que bater cabeça com esses detalhes. Ali findava minha graduação... uuuuuuffa... Parecia que esse dia nunca chegaria. E chegou!

Depois foi só comemoração. Uma big festa de formatura para seis pessoas que correram atrás dos detalhes em cima da hora. E toda família reunida, queria mais o que? Posso dizer que foi o meu melhor momento de 2011. INESQUECÍVEL!! Vamos repetir?

OK! Mas e aí? Analista de Sistema e agora? Agora é que a história vai começar... Destino, o que reservas para mim????

domingo, 25 de dezembro de 2011

Esperança ... Palavra de ordem para 2012

2011 está indo embora. Como ele passou rápido. Ainda me lembro do meu réveillon. O tempo sempre engana a gente, danadinho!

Isso deveria soar como ruim, afinal de contas estou envelhecendo mais rápido do que o previsto. #tenso.

Mas ao mesmo tempo ele me traz a tona que os anos estão passando depressa, e eu? “O que você fez? O ano termina e nasce outra vez!”

O ser humano vive em constante mudança... E comigo não poderia ser diferente. Sim! Eu mudo de pensamento como troco de roupa, por quê? Eu sou feliz por isso. Sinal que não parei no tempo, sinal que reconheço falhas e procuro melhorar sempre!

2012. (...) Que seja um dois mil e doce como diz o slogan de uma famosa loja de chocolates. Que seja um ano de aprendizagem e de crescimento.

Nunca antes, a frase “antes tarde do que nunca” coube tão bem ao MEU momento. O novo ano simboliza a minha busca: a busca pelo conhecimento, pelo meu aperfeiçoamento profissional, a busca de melhores oportunidades.

Talvez não seja a escolha certa, ou talvez ela não me leve a um grande futuro, talvez eu desista no meio do caminho... Talvez eu morra de saudade... Mas com certeza eu poderei gritar ao mundo que TENTEI! E saio sem deixar nada para trás, porque levo tudo em meu coração...

O incerto me sufoca. O que o destino prepara para mim este ano? O gostoso dessa pergunta é que terei que viver cada dia, com a mesma curiosidade todos os dias, para responder.

Em frente a uma fonte dos desejos eu pediria: ‘Que meus pés andem sempre pelos caminhos certos’. E que TODOS os caminhos sejam iluminados por Deus!

E finalmente, espero daqui a um ano dizer que tudo foi melhor que eu imaginava...


Tâmia Lacerda